Para quem busca dar os primeiros passos no universo dos investimentos com segurança e tranquilidade, o Tesouro Direto surge como uma opção extremamente atrativa.
O Tesouro Direto
Em 2002, o Brasil vivia um momento de mudanças. O Governo Federal buscava novas formas de financiar o país e, ao mesmo tempo, oferecer oportunidades de investimento para a população. Foi nesse contexto que nasceu o Tesouro Direto. Lançado em 7 de janeiro de 2002 em parceria com a B3 (antiga BM&F Bovespa) com o objetivo de democratizar a compra e venda de títulos públicos federais para pessoas físicas de forma 100% online.
Até então, investir em títulos públicos era um privilégio de grandes instituições. O Tesouro Direto quebrou essa barreira, permitindo que qualquer pessoa, com pouco dinheiro, investisse na segurança e rentabilidade dos títulos do Governo.
Os títulos públicos federais são ativos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional sob a forma escritural (meio eletrônico) ao público para financiamento do Déficit Orçamentário Geral da União e da Dívida Pública Federal, e custodiados por Central Depositária especializada e habilitada.
A partir da implantação do Tesouro Direto, os poupadores ganharam uma forma alternativa e democrática de aplicação dos seus recursos com rentabilidade e segurança do governo federal. Além disso, os investidores se beneficiam de poder administrar diretamente seus próprios recursos, adequando os prazos e indexadores dos títulos aos seus interesses, pois até então, pessoas físicas só podiam investir em títulos públicos indiretamente através de fundos de investimentos. O Programa apresenta vantagens significativas de custos e de flexibilidade na escolha dos títulos públicos em termos de indexadores e prazos.
O programa foi um sucesso! O número de investidores e o volume de investimentos cresceram rapidamente. Novas opções de títulos foram criadas, como o Tesouro IPCA+ para proteger o poder de compra e o Tesouro Selic para acompanhar a taxa básica de juros.
De 2017 até hoje, com o avanço da tecnologia, o Tesouro Direto ganhou uma plataforma online, tornando o investimento ainda mais fácil e acessível. Hoje, qualquer pessoa pode investir com apenas alguns cliques.
Processo de compra de títulos públicos no Tesouro Direto
1- Para começar, você precisa atender a alguns requisitos básicos: ter um CPF regular e uma conta-corrente em qualquer instituição que participe do programa.
2- O próximo passo é se cadastrar em um dos Agentes de Custódia autorizados. Você pode encontrar uma lista desses agentes no site do Tesouro Direto através do link: https://www.tesourodireto.com.br/conheca/bancos-e-corretoras.htm
3- Depois de se cadastrar, você receberá uma senha temporária por e-mail. Com essa senha, você poderá acessar a área restrita do Tesouro Direto. Seu login será o seu CPF. Na primeira vez que acessar, o sistema pedirá que você crie uma nova senha definitiva. Muitos agentes de custódia têm interfaces fáceis de usar, o que facilita a compra e venda dos títulos.
Depois de se cadastrar, existem três maneiras de investir no Tesouro Direto:
1- Diretamente no site ou aplicativo do Tesouro Direto: Acesse o Portal do Investidor e compre seus títulos públicos lá.
2- No site ou aplicativo da sua instituição financeira: Se ela for um agente integrado, você pode comprar e vender títulos públicos pelo site da instituição, em tempo real e com os mesmos preços e taxas do Tesouro Direto.
3- Sua instituição financeira faz isso por você: Você autoriza sua instituição a negociar os títulos públicos em seu nome.
Lembre-se de verificar com sua instituição financeira quais opções ela oferece!
Após a compra, não é possível cancelar a operação. É importante verificar a data de vencimento do título, ou seja, quando você receberá o dinheiro de volta. Dependendo do papel, você pode calcular seus ganhos. No Tesouro Direto, é possível vender seus títulos antes do vencimento e recuperar o dinheiro, mas o valor da venda geralmente é um pouco menor do que o valor de compra, resultando em uma pequena perda ao fechar a posição.
Formas de pagamento
O pagamento dos títulos ocorre um dia após a data de compra, e os recursos devem estar disponíveis na conta do Agente de Custódia. É importante que os títulos adquiridos sejam pagos com os recursos previamente alocados nessa conta.
Se os recursos não estiverem disponíveis até a data-limite na conta do Agente de Custódia, o investidor será considerado inadimplente. Na primeira vez, ele fica suspenso por trinta dias, período durante o qual não pode fazer novas compras no Tesouro Direto. Se houver reincidência, a suspensão será de seis meses. Na segunda reincidência, a suspensão é de três anos. Após esse período, o investidor pode retomar suas compras no Tesouro Direto.
Para solicitar o cancelamento da suspensão no Tesouro Direto, o investidor precisa entrar em contato com seu Agente de Custódia e explicar a razão do não pagamento da compra. Em seguida, o Agente de Custódia solicitará o cancelamento à CBLC, mas a decisão final cabe ao Tesouro Nacional.
Limites de compra
O investidor pode adquirir uma fração de um título, desde que o valor não seja inferior a R$ 30,00.
O valor mínimo de compra por investidor é R$ 30,00, e o máximo é R$ 1 milhão por mês. Não há restrições quanto à quantidade de títulos públicos que o investidor pode manter em estoque, ou seja, ele pode acumular o montante correspondente à compra máxima de R$ 1 milhão todos os meses. Nos meses em que há pagamento de juros ou resgate dos títulos públicos adquiridos pelo Tesouro Direto, o valor resgatado ou recebido em juros é adicionado ao limite máximo mensal de R$ 1 milhão.
Títulos disponíveis
O Tesouro Direto oferece aos investidores individuais os mesmos títulos disponíveis para as instituições financeiras durante os leilões. Aqui estão eles:
Tesouro Prefixado (antiga Letras do Tesouro Nacional - LTN): Títulos que garantem uma rentabilidade fixa no momento da compra. Você sabe exatamente quanto receberá até o vencimento.
Tesouro Selic (antiga Letras Financeiras do Tesouro - LFT): Títulos com rentabilidade diária atrelada à taxa básica de juros da economia, conhecida como taxa Selic.
Tesouro IPCA+ com juros semestrais (antiga Nota do Tesouro Nacional série B - NTN-B): Títulos cuja rentabilidade está ligada à variação do IPCA, mais juros definidos na compra. É uma opção para economizar a médio e longo prazo, preservando o poder de compra. Pagam juros a cada seis meses.
Tesouro IPCA+ (antiga Nota do Tesouro Nacional - NTN-B Principal): Títulos com rentabilidade ligada à variação do IPCA, mais juros definidos na compra. Não pagam juros semestrais e são adequados para economizar a médio e longo prazo, protegendo o poder de compra.
Tesouro Prefixado com juros semestrais (antiga Nota do Tesouro Nacional série F - NTN-F): Títulos com rentabilidade prefixada, definida na compra. Pagam juros a cada seis meses.
É importante destacar que, com exceção do Tesouro Selic, os títulos do Tesouro Direto têm sua precificação baseada no mercado. Isso quer dizer que suas taxas variam conforme as expectativas futuras de juros, e as taxas têm uma relação inversa com os preços dos títulos. Por exemplo, se a taxa de um título aumenta, seu preço cai, e se a taxa diminui, seu preço aumenta.
Essa característica abre espaço para uma forma de especulação no Tesouro Direto, onde alguns investidores aproveitam as flutuações das taxas devido à sua precificação de mercado para obter lucros sem precisar manter os títulos até o vencimento. O Tesouro Selic, por não ser influenciado pela precificação de mercado, é considerado o título mais conservador.
Além disso, devido à sua liquidez em D+1, o Tesouro Selic é uma boa opção para novos investidores que procuram alternativas mais rentáveis que a poupança.
Taxas e Impostos no Tesouro Direto
Ao investir no Tesouro Direto, você precisa estar ciente das taxas e tributos envolvidos. Existem duas taxas cobradas nesse tipo de investimento.
1- A B3 cobra uma taxa de custódia de 0,2% ao ano sobre o valor dos títulos no Tesouro Direto. Essa taxa é relacionada aos serviços de guarda dos títulos e à gestão das informações sobre eles. Ela é calculada diariamente a partir da data de liquidação da compra (D+1) e é proporcional ao tempo que você mantém o título.
A partir de 01/08/2020, o título Tesouro Selic ficou isento da taxa de custódia até atingir o estoque de R$10.000,00. Se você tiver mais do que isso em Tesouro Selic, a taxa será aplicada apenas sobre o valor excedente a R$10.000,00, para cada investidor (CPF).
2- A taxa cobrada pela instituição financeira é decidida entre você e o banco ou corretora. O Tesouro Direto oferece um ranking no seu site mostrando as taxas cobradas por cada instituição. Você pode conferir essas informações para entender o que está sendo cobrado pela sua corretora: https://www.tesourodireto.com.br/conheca/bancos-e-corretoras.htm
Essa taxa pode ser anual, o tipo mais comum, ou por operação. Se tiver dúvidas sobre como pagar, entre em contato com sua instituição financeira.
Se você optar por investir por meio de um fundo de investimentos, também pagará a taxa de administração do fundo.
E quanto aos impostos?
No Tesouro Direto, você enfrentará os mesmos impostos que em outros investimentos de renda fixa, como fundos de investimento e CDBs. Isso inclui o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que é aplicado se você resgatar sua aplicação em menos de 30 dias, e o Imposto de Renda (IR), que varia de acordo com o tempo que você mantém o investimento, da seguinte forma:
22,5% para investimentos com menos de 180 dias;
20% para investimentos entre 181 e 360 dias;
17,5% para investimentos entre 361 e 720 dias;
15% para investimentos com mais de 721 dias.
Impostos também são aplicados sobre os ganhos obtidos no resgate antecipado, nos pagamentos de juros (observe que o IOF não é aplicado nos juros, apenas o IR) e no vencimento dos títulos.
O período para calcular o imposto de renda começa a partir da data de liquidação. Isso significa que, em relação aos juros, as alíquotas do Imposto de Renda são aplicadas com base na data de início do investimento.
O Tesouro Nacional não pode garantir se você terá lucro ou prejuízo ao vender os títulos antecipadamente. Isso vai depender das condições do mercado na data em que você decidir vender. No entanto, se você mantiver os títulos na sua carteira até a data de vencimento, receberá exatamente a rentabilidade bruta que foi informada no momento da compra.
Qual é o horário de funcionamento?
As aplicações e resgates no Tesouro Direto podem ser feitos em dias úteis, durante o horário comercial, das 9h30 às 18h. Durante a noite, fins de semana e feriados, os preços e taxas exibidos são apenas referenciais. Você pode realizar operações, mas elas serão processadas com base nos preços do próximo dia útil.
Entre as 18h e as 5h, nos fins de semana e feriados, os preços e taxas no site são informativos. Durante as manhãs, das 5h às 9h30, o sistema está em manutenção.
Para obter mais informações, você pode acessar o site do Tesouro Direto a qualquer momento. É importante saber que, para garantir a segurança dos investidores, as operações podem ser suspensas ao longo do dia para ajustar os preços e taxas conforme as condições do mercado.
Agora que você entendeu como funciona o Tesouro direto, vamos aprofundar!
O que significa liquidez?
Liquidez é a facilidade de transformar seu investimento em dinheiro. No Tesouro Direto, você pode vender seus títulos a qualquer momento, mas o valor pode ser diferente do que você pagou.
Por que o valor muda?
O valor dos títulos varia de acordo com a oferta e a demanda, como em qualquer mercado. Se muitos querem vender, o preço cai. Se muitos querem comprar, o preço sobe.
Tesouro Direto não é mágica!
Vender um título antes do vencimento pode ter um custo. No curto prazo, o preço pode estar abaixo do que você pagou, o que significa prejuízo.
Como funciona a Liquidez do Tesouro Direto?
Conforme destacado pelo próprio Tesouro Nacional, o principal propósito do programa é promover a conscientização financeira entre os investidores novatos.
Devido à sua estrutura voltada para o médio e longo prazo, é recomendado alinhar seus objetivos de vida com o prazo de vencimento dos títulos e realizar o cálculo inverso para estimar o rendimento.
Dessa forma, supondo uma taxa de rentabilidade de 10% ao ano, você poderia investir R$ 910 com a garantia de que, após um ano, terá R$ 1.000 disponíveis para resgate.
Qual é o período de resgate do Tesouro Direto?
O período de resgate do Tesouro Direto varia de acordo com o lote de cada título disponibilizado para negociação.
Esse intervalo representa o prazo máximo concedido ao investidor para efetuar o resgate do montante aplicado, assegurando que ele obtenha o rendimento estipulado no momento do investimento.
Ao realizar a aquisição, o cliente deve estar atento a informações essenciais, como a taxa de rentabilidade, o tipo de título adquirido e sua data de vencimento.
Embora seja possível realizar vendas antecipadas, é crucial evitar prejuízos. O Tesouro Direto é projetado para planejamento a médio e longo prazo.
Portanto, é fundamental considerar a taxa de rentabilidade no momento do resgate e o preço do título para garantir que o valor oferecido supere o montante investido.
Liquidez D-1: O Que Significa?
Quando falamos de "liquidez D-1" no contexto do Tesouro Direto, estamos nos referindo ao prazo que leva para o resgate do investimento ser concluído. O "D-1" significa "Dia Menos Um", ou seja, é o dia anterior ao dia atual.
Na prática, se você decidir resgatar seus investimentos no Tesouro Direto, a liquidação ocorrerá no próximo dia útil, o que significa que você terá o dinheiro disponível em sua conta um dia após solicitar o resgate.
Por que a Liquidez D-1 é Importante?
A liquidez D-1 é uma característica fundamental para os investidores, pois oferece flexibilidade e segurança. Se você precisar do dinheiro investido no Tesouro Direto rapidamente, a liquidez D-1 permite que você o resgate em um curto período de tempo, sem complicações.
Como Funciona na Prática?
Quando você decide resgatar seus títulos do Tesouro Direto, basta fazer a solicitação através da plataforma de investimentos ou corretora. A liquidação ocorrerá no próximo dia útil, e o valor será depositado em sua conta.
Erros Comuns ao Investir no Tesouro Direto
Embora o Tesouro Direto seja reconhecido como uma opção de investimento segura, não significa que esteja imune a erros. Abaixo, listamos os três mais frequentes:
1- Não Avaliar Custos e Taxas
Antes de investir, é fundamental examinar cuidadosamente todos os custos envolvidos no investimento. Além das taxas cobradas pelas corretoras, a B3 também cobra uma taxa de custódia de 0,3% ao ano sobre o valor dos títulos.
2- Vender Antes do Vencimento
Vender títulos do Tesouro Direto antes do vencimento pode ser tentador em situações de emergência financeira. No entanto, é importante considerar que essa prática pode resultar em prejuízos, especialmente devido ao spread presente no Tesouro Direto. Muitas vezes, a busca por títulos mais rentáveis pode comprometer os ganhos a longo prazo.
3- Falta de Controle Financeiro
O planejamento financeiro é essencial para o sucesso de qualquer estratégia de investimento. É crucial manter um controle financeiro bem estruturado para garantir que os investimentos não sejam comprometidos por dívidas com juros mais altos do que a rentabilidade dos títulos.
Garantindo a liquidez nos investimentos
Para garantir que seus investimentos sejam líquidos, ou seja, facilmente convertidos em dinheiro quando necessário, é importante seguir algumas estratégias simples.
Primeiramente, diversifique seus investimentos. Escolha opções com diferentes prazos de vencimento e níveis de liquidez para manter sua carteira flexível.
Considere sempre seus objetivos financeiros e a necessidade de ter acesso rápido ao dinheiro. Compare isso com a rentabilidade e a segurança dos investimentos que você escolher.
É essencial monitorar regularmente o desempenho e a liquidez de seus investimentos. Esteja atento às condições do mercado e faça ajustes na sua carteira conforme necessário para garantir que seus ativos possam ser convertidos em dinheiro sem grandes perdas.
Lembre-se de que, geralmente, investimentos com liquidez diária na renda fixa oferecem retornos mais baixos do que aqueles com menos liquidez. Por isso, equilibre esses aspectos de acordo com seus objetivos financeiros específicos.
Principais mitos e verdades sobre a liquidez?
A liquidez nos investimentos pode ser motivo de dúvidas e mal-entendidos para muitos investidores, levando a alguns equívocos. Vamos esclarecer alguns mitos e verdades sobre a liquidez!
Liquidez é igual a prazo
Mito. A liquidez não está diretamente ligada ao prazo de um investimento. Um investimento pode ter um prazo longo e alta liquidez, enquanto outro com prazo curto pode ter baixa liquidez. A liquidez refere-se à rapidez com que um investimento pode ser convertido em dinheiro, não ao seu período de vencimento.
Investimento de longo prazo sempre significa baixa liquidez
Mito. Embora muitos investimentos de longo prazo possam ter baixa liquidez, alguns, como os títulos públicos, por exemplo, podem oferecer liquidez diária.
Curto prazo significa alta liquidez
Não necessariamente. Investimentos de curto prazo podem ter alta liquidez, mas também podem ter restrições em relação ao resgate antecipado, como alguns títulos que permitem resgate somente no vencimento, mesmo que seja de curto prazo.
Liquidez diária não tem riscos de perdas
Mito. Embora os investimentos com liquidez diária permitam resgates rápidos, eles ainda estão sujeitos a riscos de mercado. Flutuações podem resultar em perdas, especialmente em títulos prefixados, se vendidos em momentos desfavoráveis.
Investimentos ilíquidos são sempre ruins
Mito. Investimentos menos líquidos podem oferecer retornos mais altos a longo prazo. Eles são adequados para investidores com horizontes de investimento mais longos e objetivos compatíveis com essa característica.
Liquidez é sempre uma vantagem
Não necessariamente. Embora a liquidez proporcione flexibilidade, também pode resultar em retornos mais baixos. Às vezes, pode ser vantajoso abrir mão de um pouco de liquidez em troca de retornos potencialmente mais altos nos investimentos.
A rentabilidade dos títulos públicos
Existem basicamente três formas de rentabilidade: prefixada, pós-fixada e híbrida. Cada uma delas é mais adequada para diferentes objetivos.
- Na rentabilidade prefixada, os juros da aplicação são fixos e são mostrados no momento em que você investe. Isso significa que você já sabe o quanto vai ganhar no vencimento. No Tesouro Direto, o Tesouro Prefixado é um exemplo disso.
- Já a pós-fixada está ligada a um indicador do mercado. Isso significa que você só saberá seus lucros quando resgatar seu investimento. Um exemplo disso é o Tesouro Selic, que acompanha a taxa básica de juros do Brasil.
Por outro lado, os títulos híbridos combinam características de renda fixa e pós-fixada. Isso significa que parte do rendimento é fixo e outra parte é variável. Um exemplo é o Tesouro IPCA+, que usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como referência, garantindo retornos acima da inflação.
Também existem o Tesouro RendA+ e o Educa+. Ambos foram lançados em 2023 e têm um tipo de rendimento híbrido. Uma coisa importante sobre esses títulos é como você recebe o dinheiro. Com o RendA+, você recebe o montante em 240 parcelas (20 anos) após o vencimento, enquanto no Educa+ esse prazo é de 60 meses (5 anos).
Diversificação no Tesouro Direto
Diversificar seus investimentos é importante, até mesmo no Tesouro Direto. Não é aconselhável colocar todo o seu dinheiro apenas em um tipo de título, como os prefixados ou os atrelados à inflação. É bom considerar investir em outros tipos de títulos e até mesmo fora do Tesouro Direto.
Quando você diversifica, distribui seu dinheiro em diferentes tipos de ativos, como ações, fundos e títulos de renda fixa. Isso pode ajudar a equilibrar os riscos e aumentar o potencial de ganho do seu investimento.
É crucial prestar atenção à liquidez do Tesouro Direto, que tem suas próprias características. Ao investir, leve em conta o prazo, a rentabilidade e como a marcação a mercado pode afetar seu título. Com essa atenção, será mais fácil tomar decisões acertadas.
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